sexta-feira, 24 de julho de 2009

Projeto de Vida

Andei vendo e revendo meu projeto de vida.
Fiquei realmente feliz porque posso dividí-lo em três partes: 1- o que foi desejado e realizado (a maior parte), 2 - o que foi desejado, mas não realizado porque mudei de desejo (uns 10%) e, finamente 3 - o que foi desejado, continua sendo e não foi realizado.
Está MESMO na hora de rever os sonhos, os projetos, os planos. E, este final de semana, será reservado para pensar e planejar SMARTmente tudo isso. Hoje, ainda estou na onda Edward Cullen e estou gostando da sensação, portanto, começo amanhã.
De qualquer maneira, já tenho algumas idéias do próximo plano de ação. Agora precisa ser mais ousado, maior. Porque quero desafios maiores, mais ousados.
O fato é que a vida tem deixado claro que o momento é exatamente este, o momento de pensar, planejar e dar início a ação.
E, pelo que vem passando pelas minhas idéias, os próximos anos serão beeeemmmm animados!
Em breve!

Edward Cullen

Ok. Já sei. Fiquei louca! Depois de um namorado quase irreal (ou quase real), eu invento de me apaixonar perdidamente pelo Edward, vampiro do Crepúsculo.
Não é tanta insanidade assim. Tenho amigas que ficaram apaixonadas por ele também.
É evidente que eu tinha que exagerar um pouco na dose da paixonite, é típico, minha cara. Eu sonho com ele, ele fala comigo quando estou semi acordando. Juro!
Bom, qualquer conto de fadas é nitroglicerina pura para mim. Não é possível que histórias tão fantásticas não possam se tornar realidade ou, no mínimo, que tenham um paralelo com a vida real.
Posso citar vários: Uma Linda Mulher, Encantada, A Bela Adormecida, O Melhor Amigo da Noiva e mais uns 4 kilos de comédias românticas e de romances "Sessão da Tarde", que eu insisto em devorar.
Mas, afinal, por qual motivo Edward Cullen é tão, tão, tão...inexplicável? A autora é genial. Transformou todos os sonhos femininos, pelo menos os meus, num personagem. Ele é doce, protetor, engraçado, sedutor, perigoso, seguro, confiante, rico, provocante...posso passar um mês descrevendo os predicados do meu novo amor.
Muitas vezes prefiro a segurança da ficção e, neste momento, um Edward Cullen era exatamente o porto seguro que eu precisava.
Os contos de fadas são muito melhores que a vida real. Ok. Admito que eles escondem as coisas práticas e chatas e, portanto, a realidade nunca vai ser igual. Mas será que nem por alguns momentos na vida de duas pessoas, que escolheram andar lado a lado na estrada, não podem existir uns momentos "mágicos"? Claro que sim. Eu já vivi vários!
Ok. Eu viciei. Eu sei. Quero que tudo seja mágico sempre e é aí que estrago tudo. Mas.......vou esperar pelas próximas magias, com outros príncipes, porque de sapos, ou melhor, dos vampiros da vida real, eu estou tentando tomar distância.

quarta-feira, 22 de julho de 2009

As voltas que a vida dá...

Qualquer pessoa que me conheceu há mais ou menos 6 anos entenderá do que estou falando.
Há 6 anos atrás, eu estava no chão. Tomei uma rasteira da vida, DA-QUE-LAS. Eu tinha lá meus planos. Planos infalíveis! Terminar a faculdade, casar, ter filhos, ser funcionária da mesma empresa até ficar velhinha e gagá. Tudo estava indo suuuuppppeeerrr bem até que....o casamento pareceu ser a idéia mais idiota que já tive na vida, comecei a desconfiar que não seria feliz e...joguei tudo para o alto. Me arrependi no dia seguinte. Pedi demissão. Deitei na cama e chorei por muuuiiitttooo tempo. Eu tinha certeza que não ia ter como viver daquele jeito, com aquela dor.
Mas...a vida deu uma volta e eu dei a volta por cima. Aos poucos, bem aos poucos, fui retomando a minha vida. Refiz planos, revi valores..mudei de mundo! Foi fantástico!
Mas...ficaram o afeto, a amizade, o carinho e eu não excluí totalmente alguns "itens" do meu velho mundo. E fui levando...
Mas...a vida deu uma volta e voltei a sentir aquela coisa. Nem pensava mais nisso, nem queria mais saber, queria viver, me divertir.
Mas...a vida me deu outra rasteira....ainda não ia ser esse o príncipe encantado. A rasteira me pegou mais preparada mas nem por isso, doeu menos. Só ficou mais fácil administrar. Aliás, ainda estou administrando. Administrar nesse caso em específico, significa: ir levando do jeito que dá, pegando o limão e fazendo limonada (uma limonada dooooceeee...ow coisa boa....rs).
Nesse ponto é que entra o "Até quando?"
Mas....a vida deu outra volta. De repente aquele plano do velho mundo voltou a estar em pauta. Foi a espécie mais estranha de pedido de casamento....
Eu mudei. Meu mundo mudou. Eu mudei de mundo. Sou outra pessoa, tenho outros sonhos, outros planos. Meu horizonte não conhece mais limites. E aquela pessoa do velho mundo começou a parecer pequena perto do meu mundo novo. Não sei se "pequena" é a palavra, talvez "inadequada" seja melhor.
Continuo acreditando em casamento. Só que meu conceito de casamento mudou. Agora, acredito em duas pessoas vivendo juntas para oferecer apoio mútuo para realização de sonhos individuais e de sonhos em comum.
Casar? Definitivamente sim. Mas APENAS se eu conseguir enxergar no outro os meus sonhos realizados, APENAS se eu entender que o outro me faz melhor o que eu sou de bom, APENAS se for com admiração, amizade e parceria.
Não quero estes casamentos que vejo por aí. Não quero esses maridos que vejo por aí (e alguns eu conheço bem hein? kkkk...humor negro).
Posso ser feliz sozinha. Não preciso fazer o que todo mundo acha certo. Posso me manter fiel aquilo que eu acredito, aquilo que eu sonho.
Muito ajuda quem não atrapalha, já diz o ditado. Não quero "entraves" para os meus sonhos, quero "alavancas".
E em todas essas voltas que vida deu, o que aprendi foi que quando uma relação tem "tempos" diferentes para duas pessoas, ela vem apenas cumprir um papel de nos preparar para algo maior, algo melhor.
Sendo assim, até o meu "até quando" vem cumprir um papel específico e fica confirmado, mais uma vez, que o melhor é CONFIAR NA VIDA!

Até quando?

Ow perguntinha né?

Sempre que tenho um problema que se arrasta, esperando apenas um posicionamento meu, é esta a pergunta que fica ecoando. Minha tagarela interna adora esta pergunta. Claro que incomoda. Mas incomoda ainda mais quando não é a minha tagarela interna que a faz.

Bom, essa semana a pergunta veio de fora mesmo e de onde eu menos esperava: "Até quando você vai manter isso?". Claro que doeu. Claro que eu não tinha resposta. Claro que me obrigou a pensar de verdade em "Até Quando??".

Achei a resposta, ou melhor, as respostas.

E se você é uma das pessoas que quer saber, aí vai. É bom mater registrado aqui mais uma vez também!

Primeiro, eu decidi confiar na vida. Então tenho absoluta certeza que o Universo vai conspirar, novos ventos soprarão e o tal do "quando" vai chegar.

Ok, ficou vago.

Além de confiar na vida, estou dando meus passinhos. Tenho sentido falta de novas experiências, de coisas novas, pessoas novas. Não que tenha cansado do que tenho, mas eu sempre quero mais! Se eu conseguir vencer a minha preguiça...tá tudo certo.

Revendo meu projeto de vida. Refazendo meu projeto de vida. Adicionando idéias e planos. Claro que sem pressa, no meu tempo, sem atropelar as coisas fantásticas que a vida já me dá.

E....até lá!