domingo, 30 de agosto de 2009

Tempo

Gente...setembro...29 anos....esse negócio de fazer 30 anos tá chegando rápido!

Caracas maluco!

Profundo esse post! Mas é que eu me assustei mesmo...

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

A Lata!

Até que ponto aquilo que ouvimos e vivemos na nossa infância tem o real poder de influenciar nossos comportamentos na vida adulta? Que influenciam, influenciam, todo mundo sabe disso.
Mas..até que ponto? Esta era uma pergunta que eu fazia a mim mesma com muita frequência.
Apesar de saber que nossas experiências na infância são determinantes para a nossa personalidade e comportamentos quando adultos, eu sempre achei que talvez pudesse existir um pouco de exagero nisso.
Eu estava errada!
Já fiz algumas regressões na tentativa de voltar (daãããã...óbvio) e chegar a fatos da minha infância que teriam dado origem aos meus medos, meus comportamentos limitantes.
E cheguei em alguns, na maioria relacionados ao meu pai, com quem sempre tive muita afinidade e um relacionamento muito bom. Mas, por mais que os fatos tenham sido marcantes, ainda não tinha encontrado o fato que tinha gerado o meu medo de ser abandonada em relacionamentos. Sentia que havia algo maior, algo antes desses dos 10 ou 11 anos onde cheguei.
Medo esse que vezes me paralisava, vezes me fazia sair correndo, vezes me fazia me apegar aos relacionamentos que sabia que não dariam certo (até para eu poder reforçar o abandono, inconscientemente ou nem tanto...), vezes me fazia sabotar tudo o que era bom. Em suma: fazia tudo errado por conta DESSE medo.
No último EV, na linha do tempo, induzida pela Fabi, eu estava lá, andando pelo salão, prestando atenção aos treinandos e na indução ao mesmo tempo. Acabei entrando..de olho aberto e tudo..rs
Resolvi bater um papo com aquela menininha de olhos grandes, sorriso largo e muitos cachinhos no cabelo. E pedi para ela que me mostrasse qual era o fato que a tinha deixado com tanto medo.
Mais tarde, assistindo ao filme 2 Vidas, de repente veio! E doeu! Eu senti exatamente a sensação da menininha e da meninona, quando está com medo. Era igual. A emoção era a mesma. Um desespero, uma coisa da garganta ao estômago, uma vontade de pedir e implorar para não fazerem isso comigo que eu não merecia.
Fato: eu devia ter no máximo 4 ou 5 anos. Morávamos na saúde. Pelo bairro andava uma senhora, uma mendinga provávelmente, com um carrinho de feira (acho...). Ela passava nas casas pedindo ajuda ou comida. Eu tinha medo dela. Não sei porque. Como eu devia ser uma santa, meus pais aproveitaram o medo que eu tinha dela para me colocar freios. Eles diziam que iam me entregar para ela e ela ia me levar embora para fazer sabão de mim. Pode parecer bobo agora, mas naquela época não era. Eu entrava em pânico, chorava, implorava para os meus pais não fazerem isso. E me lembrei de pensar "Eles vão deixar? Vão me entregar mesmo!". Eles eram todo o meu mundo e me amavam. Se eles seriam capazes de fazer isso comigo, qualquer pessoa seria também.
No dia seguinte, domingo, tive a oportunidade de explicar para a minha criança que eles não sabiam que isso me faria tão mal, só queriam que eu me comportasse, achavam que estavam me educando e que eles nunca me abandonariam, por nada! Disse para ela que não precisava se preocupar mais com a pedinte porque ela era só uma mulher pobre que precisava de ajuda e não tinha nenhuma intenção de me fazer mal.
Fiquei livre para largar um relacionamento falido que não me fazia bem. Não para me provar que acabo sendo diminuida e esquecida, mas porque não me faz bem e ponto. Fiquei livre para DESVIAR DO BURACO.
Fiquei livre para olhar para o lado e ver que já tenho relacionamentos muito bacanas na minha vida, com meus amigos e minha família.
Fiquei livre para olhar para mim e dar andamento ao meu Projeto de Vida, sem me preocupar se no meio do caminho, algumas pessoas vão embora.
Fiquei livre para olhar para outras pessoas e querer me aproximar delas...amigos, gatinhos, contatos de trabalho.
É como eu estou me sentindo. Não sei se isso tudo vai se confirmar na prática, no cotidiano, mas tem sido assim e pretendo criar tantos estímulos quanto forem necessários para manter essa sensação gostosa de liberdade e alívio.
Enfim, era uma lata de tinta suvinil, das grandes. Mas...não está mais lá. No lugar dela, tem uma menininha feliz que sabe que é importante e amada. E, essa menininha, hoje é uma mulher cheia de vida, que não enxerga limites, que tem muita alegria, que tem muita força e a capacidade de uma fênix de morrer e renascer quantas vezes for necessário.

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Christian Sales no BBB

Hoje o Chris me ligou dizendo que vai se inscrever no BBB! kkkkkkkkkkkk

Viajei....já vi tudo!!!

Comentários de Chris Sales em Rede Nacional:

- Arruinando a vida da amiga: "Eu tenho uma amiga que sai com um cara que.....e outra vez ela saía com um cara que.....e o ex dela? Ele...." - todos os meus segredos revelados

- Arruinando a vida dele mesmo: "Malando, eu vou comer essa, não vou aguentar não" ou ainda "Amor, eu te amo, mas não vai dar para segurar"

- Arruinando seu emprego: "Aquilo é um picadeiro de circo, não uma empresa, se não fosse a XXX já tinha fechado a porta"

- Arruinando seu milhão (Loro Loko): "Não tenho culpa que você quer dar para mim e eu não vou comer você!"

- Arruinando a vida da família: "Já te contei que meu pai....e uma vez minha mãe..."

Mas...o cara tem carisma, é bonitão, cantor, engraçado....além disso me prometeu uma ajuda de custo caso de dê bem...então.....to na torcida Chris!!!

O ANTES

Na verdade estou com preguiça de escrever, com sono e ainda quero ler mais um capítulo do livro, isso para não comentar que amanhã preciso acordar ás 5h00 ...
Mas, todavia, contudo, entretanto, preciso fazer um registro para mim mesma, aqui no blog, para ser mais "oficial".
Estou de olhos abertos, olhando em volta e interessada no mundo, nas experiências, na vida, interessada em viver o que há para viver!
Mas, porém, todavia, contudo, entretanto, o meu "futuro do pretérito" ainda está na pista e esse definitivamente não é o momento em que eu vou conseguir fugir disso. Combinemos que a situação converge para o inverso.
Mas, porém, todavia, contudo, entretanto, é uma espécie de "Goodbye love". É para ser, estou me condicionando para ser, vai ser!
Eu ia escrever "Depois disso, me aguarde!", mas, porém......a idéia é fazer tudo paralelamente, tudo junto e misturado ao mesmo tempo.
Criar, digamos, "distrações", nem vai ser um sacrifício. Fora que é necessário.
Só eu entendi...e é só para eu entender mesmo.

sábado, 1 de agosto de 2009

Pessimismo

Hoje eu estava pensando naquelas pessoas que sempre tem uma coisa negativa para dizer.
Tenho em minha minha, algumas pessoas que são assim. Não que não sejam pessoas maravilhosas e cheias de milhares de outras qualidades (até por isso estão na minha vida, claro).
Homens e mulheres, para deixar claro que não é uma característica exclusivamente feminina ou masculina.
É mais ou menos assim, você diz:
"Estou pensando em cortar o cabelo"
E a pessoa responde:
"Você não fica bem de cabelo curto"
Ou:
"Acho que essa comida deve ser boa, tenho vontade de provar"
Pessimista: "Mas será que não é salgado demais?"
Entendem a sutileza? Não é algo que se faça de propósito, mas algum tipo de condicionamento para a crítica ou para ver o que qualquer situação, fato ou pessoa tenha de negativo.
Honestamente, esses comentários não me incomodam (quando eu não estou na TPM..rs), mas me deixam seriamente preocupada com quem os faz. Sabemos que a máxima bíblica "Pelos frutos, conhecereis." é a mais pura verdade. Que tipo de bons frutos pode produzir alguém que vê tudo pelo ângulo ruim?
Se todos os nossos comportamentos são adquiridos ao longo do tempo, a partir das experiências que vamos vivenciando e de como recebemos estas experiências, fico tentando imaginar que tipo de experiência pode criar este tipo de comportamento. Não sei. Mas sei que tem a ver com medo. Medo de se decepcionar.
É como se o indivíduo já considerasse tudo o que pode ter de ruim para que se o ruim realmente vier, ele já se antecipou. A pergunta é: antecipar-se diminui a dor de uma desilusão (grande ou pequena)? Deixa de ser uma decepção só porque "Eu disse, eu falei que ia ser assim".
Bom, não sei se as pessoas a quem me referi e as outras que são assim chegarão a ler este post.
Mas, caso você se reconheça, talvez seja a hora de olhar com atenção para esse comportamento. Será que não é por isso que tem tantas coisas "travadas"????
Escrevi este post com muito carinho e muito cuidado. Minha intenção não é magoar ninguém.
Eu amo as pessoas que escolhi com todos os seus defeitos e qualidades. Eu amo quem vocês são e não o que não são (parafraseando o Beto no dia do amigo). Espero ser amada também com minhas qualidades e defeitos, que são muitos.

Ela é dona da banca!

Acabei de chegar da festa de aniversário da Pat. Voltei no carro pensando nela e na capacidade incrível que todos temos de nos superar, nos reinventar e simplesmente ser feliz!
Fato: ela sempre foi especial!
Mas, se me contassem há alguns anos que eu veria o que vi hoje, certamente eu riria e diria: "Ei, vc está falando da Pat! Hello".
Meiga, tímida, quietinha, a típica "boa moça"! Não que ela não seja mais meiga e boa moça, mas agora ela brilha!
Já há algum tempo venho redescobrindo a Pat e sempre fico de boca aberta com a repaginada geral. Timidez? Onde...sumiu!
Enquanto ela dançava hoje, linda, brilhante, reluzente, eu lembrei da música da Daniela Mercury: "Ela é dona do jogo, ela é dona da banca...".
Deixou de ser menina sabe, virou um mulherão em todos os sentidos. Em 5 minutos de conversa com ela agente tem a perfeita noção de quem ela é: uma mulher que se descobriu, se ama, se conhece, se respeita e é feliz.
Será que foi a dança? Eu acredito que corpo e mente vivem em perfeita sintonia. Corpo flexível, mente flexível. E, na minha opinião, a flexibilidade é um adjetivo de quem possui em si muita coragem e muita auto confiança, ou seja, dos vencedores.
Seja lá o que aconteceu com ela, é lindo de assistir. Me senti honrada por ainda tê-la como amiga, apesar das barreiras tempo/distância!
Hoje ela foi ABSOLUTA, a "Dona da Banca" mesmo!! E, como quem voa, acaba que incentiva os outros a olharem para cima e desejarem estar lá, ela também me ensinou.
Me ensinou que pequenas atitudes podem gerar grandes mudanças.
Eu fico com frio e com preguiça de ir para academia e quando vou, saio de lá me sentindo assim, absoluta, dona do volante da minha vida.
Voltamos para o estímulo!!! Voltamos para a equação do outro post. Enfim...já estava determinada a perceber quais os estímulos que me fazem ESTAR para que eu aprenda a SER.
Pat, vc deu show!
Feliz aniversário! Que a vida seja para você o que você é: uma estrela que brilha muito!