Ok. Já sei. Fiquei louca! Depois de um namorado quase irreal (ou quase real), eu invento de me apaixonar perdidamente pelo Edward, vampiro do Crepúsculo.
Não é tanta insanidade assim. Tenho amigas que ficaram apaixonadas por ele também.
É evidente que eu tinha que exagerar um pouco na dose da paixonite, é típico, minha cara. Eu sonho com ele, ele fala comigo quando estou semi acordando. Juro!
Bom, qualquer conto de fadas é nitroglicerina pura para mim. Não é possível que histórias tão fantásticas não possam se tornar realidade ou, no mínimo, que tenham um paralelo com a vida real.
Posso citar vários: Uma Linda Mulher, Encantada, A Bela Adormecida, O Melhor Amigo da Noiva e mais uns 4 kilos de comédias românticas e de romances "Sessão da Tarde", que eu insisto em devorar.
Mas, afinal, por qual motivo Edward Cullen é tão, tão, tão...inexplicável? A autora é genial. Transformou todos os sonhos femininos, pelo menos os meus, num personagem. Ele é doce, protetor, engraçado, sedutor, perigoso, seguro, confiante, rico, provocante...posso passar um mês descrevendo os predicados do meu novo amor.
Muitas vezes prefiro a segurança da ficção e, neste momento, um Edward Cullen era exatamente o porto seguro que eu precisava.
Os contos de fadas são muito melhores que a vida real. Ok. Admito que eles escondem as coisas práticas e chatas e, portanto, a realidade nunca vai ser igual. Mas será que nem por alguns momentos na vida de duas pessoas, que escolheram andar lado a lado na estrada, não podem existir uns momentos "mágicos"? Claro que sim. Eu já vivi vários!
Ok. Eu viciei. Eu sei. Quero que tudo seja mágico sempre e é aí que estrago tudo. Mas.......vou esperar pelas próximas magias, com outros príncipes, porque de sapos, ou melhor, dos vampiros da vida real, eu estou tentando tomar distância.
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